Arruda permanece calado durante depoimento à Polícia Federal

Arruda permanece calado durante depoimento à Polícia Federal

Arruda anuncia sua desfiliação do DEM em discurso Foto: Andressa Anholete/Jornal de Brasília/Futura Press

Arruda anuncia sua desfiliação do DEM em discurso
Foto: Andressa Anholete/Jornal de Brasília/Futura Press

O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) permaneceu calado durante o depoimento prestado nesta segunda-feira à Polícia Federal. O advogado Nélio Machado, que faz a defesa do ex-governador, afirmou que seu cliente falará “de forma plena, na medida em que eu tenha acesso irrestrito à apuração feita até agora”.

O defensor disse que Arruda teria deixado clara sua vontade de falar e já teria dito alguma coisa. “Mas eu reiterei minha orientação firme e sem transigência no sentido de que eu não abro mão da legalidade”, disse. O ex-governador é ouvido na PF sobre a acusação de subornar uma testemunha durante investigações da operação Caixa de Pandora.

Nélio Machado afirmou que ainda não teve acesso nem aos vídeos nem a perícias nem aos autos da investigação. “Meu cliente vai falar quando a investigação se fizer com o propósito não de pré-julgá-lo, mas de buscar a responsabilidade de quem possa efetivamente ter culpa”, disse.

A defesa de Arruda também entrou, nesta segunda-feira, com um pedido no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que o recurso de revogação da prisão preventiva seja apreciado entre hoje e amanhã. Arruda está preso desde o dia 11 de fevereiro por determinação do STJ, acusado de suborno de testemunha do inquérito que apura suposto de esquema de pagamento de propina no governo do DF, o mensalão do DEM.

Mais depoimentos
O ex-secretario de Comunicação do DF Welligton Moraes, preso no complexo penitenciário da Papuda, prestou depoimento na manhã de hoje e também ficou calado.

Deve depor ainda hoje o ex-presidente da Câmara Legislativa do DF Leonardo Prudente. O advogado que o representa, Herman Barbosa, chegou à superintendência da Polícia Federal, por volta das 15h, para acompanhar o depoimento, mas não adiantou se Prudente falaria ou se ficaria calado.

Entenda o caso
O mensalão do governo do DF, cujos vídeos foram divulgados no final do ano passado, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.

O governador José Roberto Arruda aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro. As imagens foram gravadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que, na condição de réu em 37 processos, denunciou o esquema por conta da delação premiada. Em pronunciamento oficial, Arruda afirmou que os recursos recebidos durante a campanha foram “regularmente registrados e contabilizados”.

As investigações da Operação Caixa de Pandora apontam indícios de que Arruda, assessores, deputados e empresários podem ter cometido os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, crime eleitoral e crime tributário.

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Redação Terra

Ex-aliados de Arruda buscam apoio para eleição no DF o deputado Agnaldo de Jesus PRB/DF


O nome do governador interino para cumprir o mandato tampão, que termina em 31 de dezembro próximo, é bem recebido pelos deputados distritais, mas deputados da própria base aliada reclamam, sob anonimato, da falta de espaço que Lima deu aos ex-colegas de parlamento para indicarem nomes para compor o governo. “Se esta eleição começar a se transformar em disputas pequenas, barganhas políticas, será a pavimentação que faltava para haver intervenção federal”, pondera a deputada Érika Kokay, do PT.

O medo da intervenção no governo do Distrito Federal também tem sido o cardápio de almoços regulares de um grupo suprapartidário de deputados, que se reúnem para discutir as regras da eleição indireta. Fazem parte do grupo o presidente interino da Câmara Legislativa, Cabo Patrício (PT), e os deputados Agnaldo de Jesus (PRB), Dr. Charles (PTB), Cristiano Araujo (PTB) e Paulo Roriz (DEM). O grupo concorda que os partidos devem se unir para lançar chapas de consenso e evitar uma disputa política que exponha a fragilidade da Câmara, o que daria força à possibilidade de intervenção. Os deputados estão divididos, porém, quando se discute se os candidatos devem ser da Casa ou de fora dela.

Agnaldo de Jesus anunciou aos colegas que está disposto a disputar o governo, e colocou a seu favor o fato de ser do PRB, partido do vice-presidente da República, José Alencar. Segundo Jesus argumentou, o partido poderia ajudar na articulação de apoio do Palácio do Planalto ao governo dele, o que afastaria a hipótese de intervenção.

Também surgiram como pré-candidatos os deputados Alírio Neto, do PPS, e Eliana Pedrosa, do DEM. Os dois, porém, assim como Agnaldo de Jesus, são aliados do ex-governador Arruda, o que, neste momento, conta contra eles. Isto porque o perigo da intervenção é o que move todas as conversas neste momento. O nome de Alberto Fraga, ex-secretário de Transporte, também é comentado pelos deputados distritais, mas, mais uma vez, a ligação muito íntima com Arruda atrapalha a construção de apoio entre os colegas.

PRB tomará decisão na convenção, mas eu já me decidi por Maranhão, diz Roberto

PRB tomará decisão na convenção, mas eu já me decidi por Maranhão, diz Roberto

O senador Roberto Cavalcanti (PRB) disse nesta sexta-feira, 26, que o teor das suas conversações com o governador José Maranhão, pré-candidato do PMDB à reeleição, tem girado em torno de nomes com densidade para ganhar eleição. Raberto antecipou que já se decidiu pelo o apoio a Maranhão na disputa pelo governo.

“O meu partido deverá tomar a decisão sobre coligações na convenção, mas eu já me decidi: apoio a candidatura de José Maranhão”, disse o senador, pouco antes de acompanhar o governador na instalação do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado no Hotel Tambaú.

O Senador disse que está empenhado em voltar para o Senado e que por isso seu nome está colocado para a composição da chapa majoritária liderada pelo PMDB.

“Meu projeto é disputar uma vaga para o Senado, isso já ficou esclarecido nas conversações”, declarou Roberto, que é o proprietário do Sistema Correio de Comunicação.

Eleições 2010: foi dada a largada

Eleições 2010: foi dada a largada

Para quem é de fora de Brasília, o resultado da prévia no PT que escolheu o ex-ministro do Esporte Agnelo Queiroz candidato ao governo do Distrito Federal certamente parece uma coisa distante e sem maior importância. Mas a verdade é que se trata de uma das primeiras mexidas concretas de peças no tabuleiro da sucessão presidencial em outubro.

Dentro do modelo de governo de coalizão que estabelecemos para a nossa democracia (que só não aconteceu na eleição de Fernando Collor, um fenômeno que dificilmente um dia irá se repetir), eleições regionais estão necessariamente imbricadas à eleição nacional.

Estabelece-se um jogo de compensações pelo qual a composição dos apoios nacionais passa pela formação dos acertos estaduais e vice-versa. É disso que o PMDB vive desde que José Sarney deixou de ser presidente da República. É assim que ele sobrevive sendo o maior partido do país sem ter a mínima condição de lançar um nome competitivo na disputa nacional. E é também por causa desse jogo que PT e PSDB, apesar de terem os grandes nomes nacionais, não conseguem governar sozinhos.

O comando da campanha de Dilma Rousseff e a direção nacional do PT tentaram a todo custo evitar a prévia em Brasília. Não era um temor injustificado. Primeiro, porque a disputa interna fez com que Agnelo e seu adversário, o deputado Geraldo Magela, revirassem as fossas expondo os podres um do outro. Um desgaste que não haveria numa situação acertada sem disputa. Agnelo ganhou, mas agora os eleitores estão lembrados dos convênios mal explicados do Programa Segundo Tempo no Ministério dos Esportes, e ele ainda terá que ficar explicando de onde veio o dinheiro que usou para comprar sua casa. A oposição agradece. Segundo, porque enquanto os dois se digladiavam, os demais partidos que poderiam compor com o PT começaram a considerar seriamente a hipótese de sair sozinhos.

Como já dizia Fernando Pessoa, nenhum rio é mais bonito que “o rio da minha aldeia”. Nada amadores, os comandantes da campanha de Dilma sabem disso. Se o eleitor comum dá mais importância a quem elege para presidente, quem lida com eleições sabe que a lógica dos cabos eleitorais é oposta. Para os profissionais da política, a campanha irradia-se da cidade para o país. Até porque é na cidade que eles lucrarão diretamente com os resultados. Assim, se não houver uma relação direta entre os interesses da disputa local e a disputa nacional, o candidato nacional dança. Acaba esquecido pelos cabos eleitorais de cada rincão. Mesmo que os demais partidos do campo que apoia o governo Lula não tivessem outro nome na disputa nacional, eles certamente estariam mais envolvidos com suas próprias vidas se viessem a formar em Brasília um palanque diferente do palanque do PT.

Assim, a direção nacional do PT jogou pesado para garantir a vitória de Agnelo, um novato no partido e que, por isso, teria maior dificuldade em ganhar uma militância que Magela conhecia bem melhor. Agnelo venceu apertado, com apenas 56% dos votos da militância. Mas agora fica aberta a possibilidade para sentar novamente com os demais partidos da base de Lula e reconstruir um entendimento.

Se Magela tivesse ganho a disputa, ele teria atropelado inteiramente a vontade da direção nacional e do comando de Dilma. Muito provavelmente, a frente de aliados, que inclui o PDT de Cristovam Buarque e o PSB de Rodrigo Rollemberg partiriam para a formação de uma chapa própria, para desespero da ministra candidata.

Agora, o fato de ter havido a disputa pode até facilitar o entendimento com os demais partidos. Se Magela tivesse cedido a um acerto, o PT talvez tivesse que dar a ele um prêmio de consolação. O prêmio que ele queria era uma vaga para o Senado. Começaria a complicar a conversa com os demais partidos. Cristovam e Rollemberg querem também vagas na chapa para o Senado. São só duas vagas. Um dos três dançaria. E ficaria ainda o temor: dono da máquina, Magela a colocaria para trabalhar em favor do outro candidato não petista, Cristovam ou Rollemberg?

Derrotado numa prévia que a direção do PT não queria, é provável que o partido agora conclua que não deve mais nada a Magela. Perdeu, um abraço. Terá de se contentar em tentar a reeleição para deputado federal. Ficam abertos, então, três cargos para negociar. O PT tem o candidato a governador, o PDT e o PSB ficam com as duas vagas para o Senado. O cargo de vice, estima-se, pode ir, então para o PMDB, repetindo localmente o acerto que será feito nacionalmente, com Dilma na cabeça e, provavelmente, Michel Temer como seu vice.

Dilma monta, assim, um palanque forte em Brasília. Se não acabar colhido também pela Operação Caixa de Pandora – o que é uma possibilidade muito concreta -, o principal adversário dessa chapa será Joaquim Roriz, do PSC. Um candidato com discurso e cabeça meramente regionais. Não moverá uma palha contra Dilma. Não emprestará palanque para ela, até porque Dilma provavelmente não o procurará. Mas também não vai atrapalhá-la.

E, com a ruína absoluta de José Roberto Arruda e Paulo Octávio, nada restou para a oposição a ela no Distrito Federal. Se os dois não tivessem se enredado no vergonhoso esquema das propinas em meias e bolsas, Dilma cortaria um dobrado na cidade em que trabalha e vai montar seu comitê de campanha. Agora, se conseguir consolidar de fato a chapa com PT, PMDB, PDT, PSB (e PCdoB) em Brasília, vai navegar tranquila. Se, na montagem dos demais palanques regionais, a ministra da Casa Civil tiver a sorte que teve no DF, estará eleita.

*É o editor-executivo do Congresso em Foco. Formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília em 1986, Rudolfo Lago atua como jornalista especializado em política desde 1987. Com passagens pelos principais jornais e revistas do país, foi editor de Política do jornal Correio Braziliense, editor-assistente da revista Veja e editor especial da revista IstoÉ, entre outras funções. Vencedor de quatro prêmios de jornalismo, incluindo o Prêmio Esso, em 2000, com equipe do Correio Braziliense, pela série de reportagens que resultaram na cassação do senador Luiz Estevão

Deputado do DF pode responder por quebra de decoro por gesto ofensivo


Deputado do DF pode responder por quebra de decoro por gesto ofensivo
Estudantes fizeram manifestações na galeria da Câmara Legislativa.
Roriz chamou os manifestantes de ‘palhaços’ e deu ‘banana’ para eles.

Do G1, com informações do DFTV
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Estudantes que faziam manifestação contra o mensalão do DEM na galeria da Câmara Legislativa na tarde desta quarta-feira (17) disseram que vão entrar com representação contra o deputado Paulo Roriz (DEM) por quebra de decoro parlamentar. Insatisfeito com os protestos, Roriz chamou os estudantes de “palhaços” e fez um gesto ofensivo –deu uma “banana”– para eles em plenário.

Veja o site do DFTV

O escândalo que ficou conhecido como mensalão do DEM do DF começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Caixa de Pandora.

Os manifestantes seguravam cartazes com críticas aos deputados distritais. Roriz não gostou e pediu à presidência da Câmara para que todos fossem retirados. “Peço a Vossa Excelência que retire desta Casa esses ‘palhaços’ que estão aqui fazendo o que estão fazendo”. Logo em seguida, o deputado fez o gesto ofensivo.

De acordo com o código da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, os deputados precisam tratar as autoridades, os servidores da Câmara Legislativa e demais cidadãos com respeito, discrição e urbanidade compatível com a dignidade parlamentar. O Artigo XI diz que “praticar ofensas físicas ou morais a qualquer pessoa no edifício da Câmara ou desacatar, por atos ou palavras, outro parlamentar, a Mesa ou Comissão e respectivos presidentes são atos contrários à ética e ao decoro parlamentar”.

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Apesar de a população ter direito de assistir às sessões da Câmara Legislativa, a Casa ficou fechada por três semanas durante o auge da crise do suposto esquema de corrupção. As sessões só foram abertas novamente quando os deputados já tinham aprovado os requerimentos da instalação da CPI e votado a instalação da Comissão de impeachment do governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM).

A estudante Levi Brandão disse que o deputado já agiu de maneira semelhante no passado. “Hoje, ele está fazendo como antigamente: reprimindo os estudantes que estão fazendo manifestações naquela que se diz ser a Casa do povo”, disse.

‘Excesso’

Nesta tarde, na tribuna da Câmara, o deputado “reconheceu o excesso” de sua ação, segundo sua assessoria. Roriz pediu desculpas aos parlamentares, mas disse que não pediria desculpa ao estudante que, segundo ele, o teria ofendido com um gesto obsceno e o xingado, o que teria motivado sua reação.

De acordo com a assessoria, o deputado “está tranquilo” em relação a um eventual pedido de abertura de processo por quebra de decoro. Roriz teria dito ainda que toda vez que ele ou sua família forem ofendidos, agirá “com o coração” para se defender, informou sua assessoria.

O presidente da Comissão de Ética, deputado Aguinaldo de Jesus (PRB), e a vice, deputada Érika Kokay (PT), não quiseram gravar entrevista.

Aguinaldo de Jesus PRB

Alongador e simuladores de cavalgada, esqui, remada e surfe são aparelhos de ginástica conhecidos da maioria dos desportistas, mas no Distrito Federal são apenas alguns dos inúmeros aparelhos da primeira academia de ginástica para a terceira idade implantada na gestão do secretário de Estado de Esporte, Aguinaldo de Jesus, que também buscou recursos para os programas Bolsa Atleta e o Compete Brasília, destinados a patrocinar atletas dentro e fora de Brasília.

“Quando assumimos a Secretaria, tínhamos apenas R$ 200 mil para apoio ao atleta… Para 2009, conseguimos disponibilizar R$ 2 milhões”, pontua.

Sobre a Copa do Mundo de 2014, o secretário comentou que após o anúncio de que Brasília será uma das cidades-sede dos jogos, os projetos ganharam um ritmo acelerado para deixar a Capital Federal pronta para o grande espetáculo. Ele falou sobre o que o brasiliense terá pós-campeonato. “Depois disso, fica o legado para a sociedade, que é o transporte eficiente, a segurança eficaz, a melhoria nos hospitais, o crescimento e modernização da rede hoteleira.”

Recém-chegado ao PRB, Aguinaldo de Jesus, que também é deputado distrital licenciado, compara sua filiação ao partido a um ‘gol de placa’ e o partido, a um caminho para mudar o País.

Confira a entrevista

Partido Republicano Brasileiro – Brasília será uma das cidades-sedes dos jogos da Copa do Mundo de 2014. Qual foi o diferencial para a conquista desse mérito?

Aguinaldo de Jesus – Primeiro, foi a arquitetura da cidade, que chamou a atenção de toda a comissão da FIFA. Além disso, Brasília é a sede do comando do País. A Capital Federal reúne, além dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, as Embaixadas, o que certamente favoreceu na escolha da cidade.

PRB – Quais os primeiros passos após o anúncio?

AJ – Dar sequência aos projetos de urbanização, de transporte, o que já foi determinado pelo governador (José Roberto Arruda). Independentemente da Copa do Mundo, ele vem colocando em prática todas as promessas de campanha, e, entre as principais obras, está a reforma total do estádio Mané Garrincha, principal palco do Mundial em Brasília.

PRB – O que o torcedor brasiliense pode esperar com a realização dos jogos na Capital Federal?

AJ – Há o antes e o depois. Para se realizar uma Copa do Mundo, é necessário um investimento pesado visando modernizar a cidade e prepará-la para o evento. Depois disso, fica o legado para a sociedade, que é o transporte eficiente, a segurança eficaz, a melhoria nos hospitais, o crescimento e modernização da rede hoteleira. Tudo isso fica para a população.

PRB – Falando sobre a atuação do senhor na Secretaria de Esporte do DF, quantas crianças e jovens estão matriculados nas escolinhas da Secretaria?

AJ – São mais de cinco mil crianças matriculadas nas escolinhas e temos várias modalidades, de diferentes categorias, sendo que, a cada ano, disponibilizamos mais uma modalidade. As inscrições são abertas de seis em seis meses e os idosos e as famílias carentes não pagam. Já para quem tem condições de pagar, o valor é de R$ 60 a cada semestre. Assim, podemos dizer que são R$ 10, por mês, para aquelas pessoas que têm condições.

PRB – Muitos atletas brasilienses reclamam da falta de patrocínio para treinar e participar de competições nacionais e internacionais. Na gestão do senhor, como a Secretaria tem lidado com isso?

AJ – Nós evoluímos bastante. Quando assumimos a Secretaria, tínhamos apenas R$ 200 mil para apoio ao atleta. Já em 2008, aumentamos para R$ 1 milhão. Para 2009, conseguimos disponibilizar R$ 2 milhões. Então, estamos atendendo muito mais atletas com os programas Bolsa Atleta e o Compete Brasília, esse último com passagens áreas e terrestres que permitem aos atletas competirem fora de Brasília.

PRB – O senhor inaugurou a primeira academia para a terceira idade em Brasília. Há a intenção de se inaugurar outras mais?

AJ – Claro. Primeiramente nós ganhamos 18 academias populares. Além disso, o governador determinou que nós comprássemos outras para espalhar em todo o Distrito Federal. No momento que disponibilizamos esses espaços para os idosos e para os deficientes físicos praticarem esporte, com certeza, isso irá repercutir na saúde deles, na qualidade de vida.

PRB – Recentemente, o senhor se filiou ao PRB. A que o senhor compara esse momento?

AJ – Foi um gol de placa. Até porque é um partido novo, mas que já começou grande. Nós temos o vice-presidente da República, José Alencar, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores. Então, é um partido que nasceu grande e que amplia cada vez mais suas propostas. Tenho a certeza de que, nas próximas eleições, elegeremos muito mais deputados, tanto federais como estaduais, e também, com certeza, vice-governadores e senadores, que é o nosso objetivo maior.

PINGUE-PONGUE

PRB – Pratica esportes? Quais?
AJ – Pratico. Karatê e Futebol.

PRB – Time de futebol?
AJ – Glorioso Flamengo.

PRB – Melhor jogador de futebol?
AJ – Kaká.

PRB – Esporte é?
AJ – Vida, paz, união, confraternização e, acima de tudo, agregação de valores da nossa sociedade.

PRB – Brasília?
AJ – A melhor capital do mundo.

PRB – PRB?
AJ – O caminho para mudar o País.

Helen Assumpção
*Com a colaboração da Assessoria de Imprensa da SEL

Agnelo vence prévia no PT para disputar governo do DF


Agnelo vence prévia no PT para disputar governo do DF

Ex-ministro do Esporte venceu o deputado Geraldo Magela na disputa petista que dá início à corrida eleitoral em Brasília

Agnelo Queiroz vence a prévia no PT contra Geraldo Magela e dá início à conturbada corrida eleitoral do DF
Rodolfo Torres

Com 791 votos a mais, o ex-ministro do Esporte Agnelo Queiroz venceu neste domingo (21) a prévia do Partido dos Trabalhadores que definiu o pré-candidato da legenda ao governo do Distrito Federal. Ele derrotou o deputado federal Geraldo Magela.

O presidente do PT-DF, Roberto Policarpo, informou ao Congresso em Foco que Agnelo teve 4.367 votos, enquanto Magela conseguiu 3.576 votos.

Também foram registrados 91 votos nulos e 21 em branco. Os filiados utilizaram urnas eletrônicas espalhadas por 20 pontos distribuídos no Distrito Federal. A votação trasncorreu das 9h às 15h deste domingo. De acordo com o site do PT-DF, o resultado da prévia será homologado até 30 de abril.

Ontem, Policarpo já havia adiantado ao Congresso em Foco que Agnelo sairia vitorioso na disputa pela indicação ao Buriti.

“Não é só uma vontade, é uma constatação”, afirmou o presidente do PT distrital, explicando que percebia um clima mais favorável a Agnelo em suas andanças pelas cidades do Distrito Federal.

União

Roberto Policarpo também ressaltou ao site que a decisão pode ser considerada como o fim da disputa interna no partido para a escolha do pré-candidato ao GDF.

O Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal rachou em torno dos candidatos ao governo. Antes do escândalo que fulminou o governo de José Roberto Arruda (preso e afastado do cargo), Agnelo era consenso para disputar o GDF. Magela estava certo para ser o nome do partido para disputar uma vaga no Senado. À época, Arruda era visto quase como imbatível na disputa.

Contudo, a reviravolta no cenário político de Brasília levou Magela a decidir disputar a indicação para o governo do Distrito Federal.

Um drible nas dificuldades Ricardo Quirino trabalha por uma melhor qualidade de vida para o DF

Um drible nas dificuldades
Ricardo Quirino trabalha por uma melhor qualidade de vida para o DF

Em 1996, o carioca Ricardo Quirino dos Santos, nascido no Bairro Estácio de Sá, chegava ao Planalto Central para desenvolver trabalhos sociais em presídios e hospitais do Distrito Federal, e prestar amparo às famílias que enfrentavam dificuldades psicológicas por virem seus entes queridos em situação degradante. Trabalho esse reconhecido pela nobreza de sua simplicidade em acolher os que, por muitas vezes, não recebiam assistência do Estado.

Esse ideário encontrou eco e frutificou. Incentivado por amigos, Quirino percebeu que poderia fazer muito mais pelo povo do Distrito Federal entrando para a política. Em 2006, se candidatou pela primeira vez ao cargo de deputado federal e obteve a surpreendente marca de 35.498 votos, resultantes de apenas um mês e meio de campanha política. Mesmo na suplência, o carioca foi incisivo ao assumir, por diversas vezes, uma cadeira no parlamento brasileiro, em que apresentou projetos importantes, como o que aumenta a pena de crime de lesão corporal contra a pessoa idosa, ou o que permite a movimentação da conta do FGTS em caso de pedido de demissão, ou ainda o que determina a instalação de microfones em salas de aula com mais de quarenta alunos.

Por várias vezes, usou a tribuna da Câmara dos Deputados para cobrar rigor no cumprimento de leis que tratam da segurança pública, da violência contra a mulher, dos direitos dos idosos, dos direitos do trabalhador, da saúde e educação. Ricardo Quirino também cobra a urgente aprovação do Estatuto da Igualdade Racial para que se contemple “a democracia racial” e se corrijam erros seculares cometidos contra os negros brasileiros. “Cremos que as gerações futuras viverão um Brasil igualitário”, avalia.

Por esta marca vibrante de luta pela igualdade racial, no início de 2010 Quirino foi escolhido presidente do PRB Afro do DF, um símbolo de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido.

Por falar em PRB, o deputado comenta que sua ida para o Partido Republicano Brasileiro, em outubro de 2009, foi a melhor de suas escolhas partidárias, por acreditar na seriedade ideológica de seu programa. “O PRB é um partido sério, com responsabilidade política e proposta inovadora para a política nacional”, considera.

Quirino colocou o seu nome à disposição do partido para as eleições de outubro.
Por ser o palco das principais decisões políticas do País, Brasília favorece seus moradores pelo contato direto com políticos, assessores, setores da administração pública federal, pela presença maciça das principais mídias nas coberturas, entre outros, o que acaba formando um cidadão mais politizado, mais crítico e exigente em suas escolhas. É também essa a linha de pensamento de Ricardo Quirino que, quando chegou à capital federal, percebeu essa essência política. “O cidadão brasiliense tem um conhecimento bem apurado”, avalia.

Em suas andanças pela cidade, o deputado ouve muito as pessoas cobrarem a atuação mais presente do governo em problemas, como segurança pública, saúde e emprego. Para ele, o governo também necessita concentrar investimentos nas cidades do Entorno, em parceira com o Governo de Goiás, para aliviar a demanda que chega ao DF. “A formação de uma estrutura forte que dê melhor condição social às cidades do Entorno, como a construção de hospitais de porte e investimento maciço na área trabalhista, são boas alternativas. O Governo do Distrito Federal tem que ter uma parceria sustentável com o Governo de Goiás, aliada a investimentos do Governo Federal para solucionar essa questão”, observa.

Por sua atuação política, Ricardo Quirino comenta que gostaria de ser lembrado pelos brasilienses como “um parlamentar que teve compromisso sério com suas causas e lutou por sua melhor qualidade de vida”.

Linha Direta Você pode manter contato com o deputado Ricardo Quirino pelo email ricardo.quirino10@gmail.com ou pelo telefone, 61 3223 9069. Se preferir, acesse o site http://www.ricardoquirino.com.br ou o blog, http://www.ricardoquirino10.blogspot.com, ou ainda, seguir pelo Twitter, Ricardo_Quirino.

Acompanhe a coluna “Direitos Humanos” do deputado Ricardo Quirino no programa “Capital em Ação”, da Rádio Capital AM 1080, de segunda a sexta, das 10h às 11h, Brasília, DF.

Para saber mais Leia abaixo um resumo da atuação parlamentar do deputado federal Ricardo Quirino na
Legislatura de 2007/2011 na Câmara dos Deputados.

Biografia política Ricardo Quirino dos Santos, casado, nascido em 22 de setembro de 1964, filho de Ilson dos Santos e Luzia de Lourdes Quirino dos Santos, nascido no bairro do Estácio de Sá, Centro do Rio de Janeiro, pastor evangélico, radialista.

Condecorações: – Medalha do Mérito Alvorada – GDF 2008
– Medalha Ordem do Mérito Bombeiro Militar – 2009
– Medalha Comemorativa ao Bicentenário da Policia Militar do DF – 2009

Atuação parlamentar Membro das Comissões
Comissão Direitos Humanos e Minorias: Titular
Seguridade Social e Família: Suplente
Comissões Especiais: CECAPITA, Comemorações do Cinquentenário de Brasília
PEC nº 3/07, Férias Coletivas Juízos e Tribunais: Titular,
Estatuto da Igualdade Racial: Suplente

Viagens oficiais: Conferência Mundial da ONU contra o Racismo – Durban II – Suíça

Projetos de Lei: PL-6100/2009 – Acrescenta parágrafo único ao art. 28 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências, para estabelecer benefícios à empresa privada que preencher cinco por cento de seus cargos com pessoas de sessenta anos ou mais de idade.

PL-5571/2009 – Acrescenta e altera parágrafos ao artigo 54 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor.

PL-5267/2009 – Altera o art. 129 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de setembro de 1940, para aumentar a pena quando o crime de lesão corporal for cometido contra pessoa idosa.

PL-5130/2009 – Acrescenta parágrafo e enumera o parágrafo único ao art. 294 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro. Estabelece a suspensão da permissão ou habilitação para dirigir quando houver comprovação do cometimento de crimes contra pessoa, ameaça ou vias de fato em ocorrências de trânsito.

PL-4895/2009 – Acrescenta inciso ao art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que “Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências”, a fim de permitir a movimentação da conta vinculada do trabalhador em caso de pedido de demissão.

PL-4040/2008 – Institui o Prêmio Brasil de Comunicação Pública.

PL-3757/2008 – Estabelece que as salas de aula do ensino médio e superior, com 40 ou mais alunos, deverão dispor de dispositivo de sonorização.

INC-4290/2009 – Sugere ao Exmo. Sr. Ministro da Previdência Social a inclusão da doença de Huntington entre as doenças isentas de carência para concessão de benefício previdenciário.

INC-3335/2008 – Sugere ao Excelentíssimo Sr. Ministro da Educação, Sr. Fernando Haddad, que seja incluída disciplina que verse sobre o “Desenvolvimento da História de Brasília – Distrito Federal” no currículo da Educação Básica.

INC-4258/2009 – Sugere ao Ministro da Previdência Social a instalação de Agência da Previdência Soc
ial na Região Administrativa de Brazilândia, Distrito Federal.

INC-3206/2008 – Sugere ao Ministro da Fazenda a instalação de agência da Caixa Econômica Federal na região administrativa do São Sebastião, Distrito Federal.

Presidente e corregedor do TRE

Presidente e corregedor do TRE participam de
debate sobre eleições 2010 em Brasília
Extraído de: Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais – 20 horas atrás
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ayres Brito, abriu, na manhã desta quinta-feira (18),em Brasília, o encontro de presidentes e corregedores dos tribunais eleitorais. Representantes da Justica Eleitoral de cada estado participam da reunião onde estão sendo debatidas as regras e procedimentos para as eleições deste ano.

Presidente e Corregedor do Eleitoral paraibano participarão de encontro em Brasília

Reunião de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Eleitorais discute preparativos p…

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